Todo dia vemos exemplos e indicações de uma crescente polarização da sociedade. Seja na política, na ciência ou nos assuntos do dia a dia, há uma divisão cada vez mais acentuada entre A e B, entre 0 e 1, entre nós e eles.
Mas qual a origem desta divisão?
De onde vêm estas diferenças?
— Ah, eu sou de esquerda, ela é de direita.
— Ah, eu sou a favor da quarentena, ele quer que libere tudo.
— Ah, eu apoio a liberação das armas, ele não.
Sim, isso é o tema da discussão. Estes são os argumentos que cada um de vocês está usando. São os efeitos, nas as causas. O que vocês querem, de verdade? Qual o objetivo da briga? O que querem resolver?
Um governo justo, honesto e eficiente.
Menos mortes e a recuperação da economia.
Mais segurança para todos.
Antes de partir para as discussões em si, antes de ver cada um tomar partido desta ou daquela proposta ou linha de pensamento, que tal concordarmos no resultado final?
Se você perguntar às pessoas por que elas estão discutindo, elas identificarão uma causa, não um propósito.
William Ury
Que tal percebermos, em primeiro lugar, que temos o mesmo objetivo, que queremos as mesmas coisas e que, afinal, somos mais iguais do que diferentes? Mesmo que os caminhos escolhidos sejam diferentes, o que cada um quer, no final das contas, é muito parecido.
É assim que se começa uma negociação de sucesso!
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